Vai à Roma”. Essa foi em
definitivo a melhor piada que ouvi sobre o novo Papa. O Papa é argentino. O que
eu acho sobre isso? Absolutamente nada. Tenho a firme crença que religião não
se discute, ela deve ser respeitada. Religião é um caminho para
espiritualidade, então que cada um ache o seu.
Porém nessa questão do Papa uma
coisa me fez pensar. Qual a grande implicância com os Argentinos? Há anos me
faço a mesma pergunta quando chega a copa do mundo ou jogos de futebol em
geral. Sei que é algo relacionado ao futebol, mas de onde vem tanta raiva e
implicância? Acho muito bobo. Esse fanatismo com futebol para mim é
incompreensível. Meus pais sempre me ensinaram que todo fanatismo é ruim e
mesmo assim hoje o que mais vejo são fanáticos, por todos os lados. São os
religiosos intolerantes, torcedores que levam jogos à sério demais, pessoas
intolerantes com a sexualidade alheia e mais uma lista muito extensa de todos
os tipos de loucura. Para mim isso é loucura, descontentamento com a própria vida
e falta do que fazer.
Eu não ligo para a nacionalidade
do Papa. Não ligo para rivalidades no futebol. Eu ligo para as intolerâncias
que vejo por aí, toda essa babaquice de que todos devem ser iguais e essa
crença de que ser quem nós realmente somos é errado. Vivemos em uma sociedade
muito adoecida e pasteurizada, até louca. Sou a favor das diferenças e de que
cada um é de um jeito. Acho essa rivalidade boba, deixa o Papa ser argentino,
cada um ter seu time, visões políticas, sexualidade, que seja. Não sejamos
Marcos Felicianos da vida. Viva e deixe viver.
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