Sexta à noite e lá fui eu para o
Leblon. Leblon, terra de gente bonita demais, péssimo para a auto estima de
pessoas normais. Mas era uma grande amiga, então eu tinha certeza que o esforço
iria valer a pena.
Cheguei com o Senhor Namorado,
nada de DR hoje. Encontrei a querida amiga com seus novos amigos. Um deles nada
agradável, daqueles que não precisa dar uma palavra para você querer dar um
soco. Tudo bem, eu vim para ver minha amiga e para comemorar, nada de socos
hoje.
Sentamos em uma pizzaria, enchemos a mesa de pratos com fatias dos sabores mais variados e falamos, falamos e falamos. Como era bom e ruim ser adolescente, quer dizer, mais adolescente, afinal só nos tornamos adultos a partir dos vinte um anos de idade. E então entramos naquele mode nostalgia.
Sentamos em uma pizzaria, enchemos a mesa de pratos com fatias dos sabores mais variados e falamos, falamos e falamos. Como era bom e ruim ser adolescente, quer dizer, mais adolescente, afinal só nos tornamos adultos a partir dos vinte um anos de idade. E então entramos naquele mode nostalgia.
As histórias de Ilha Grande sempre
eram as melhores. Foi então que minha amiga me lembrou um fato um tanto
vergonhoso e extremamente engraçado que tinha nos acontecido há alguns anos
atrás: a vez que fomos mergulhar no cais de madrugada e roubaram nossas roupas.
Bêbadas e sem roupa, aquela era um combinação nem um pouco conveniente para
três meninas. Voltamos para casa com blusas gentilmente emprestadas por nossos
amigos, descalças e sem conseguir andar em linha reta.
Rimos muito nos lembrando disso e
de outras histórias levemente piores do que esta. Bom mesmo foi chegar em casa, se
deparar com a querida mãe dessa amiga e achar que aquilo era normal. Mas para
um adolescente todo absurdo é normal. Chegar em casa às cinco da manhã,
encharcada, embriagada e só de roupa de baixo e uma blusa é a coisa mais normal
do mundo. A viagem até o Leblon, terra onde a auto estima é assassinada, valeu
a pena no final das contas.
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