Carol tem dezessete anos. Ela
fuma um baseado no apartamento do namorado drogado, namorado todo errado, de
acordo com seus pais. Da janela ela vê o Cristo. Aquilo não parece tão errado.
Naquele momento ela não se sente tão sozinha. Aquilo, também, não parece tão
errado. O fato do namorado ser uma pessoa um tanto desprezível parece não fazer
uma grande diferença.
Para os amigos Carol é muito
madura para a idade. Para os pais é uma criança fazendo más escolhas. Dá um
dois na janela, o Cristo está iluminado, o dia está bonito. O namorado todo
errado jogado na cama. Ele é desprezível. Mas ela não se sente tão sozinha.
O cheiro de comida caseira
invade o apartamento pequeno. De repente Carol sente falta de casa. Ela se
sente sozinha novamente.
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