Hoje não lamentarei as lamúrias do meu inferno
Olharei cegamente à frente dos meus sonhos
Seguirei sem leviandade guiado pelas mãos de iguais.
Hoje olhei para dentro e a bola de neve negra não estava lá
Viajei por trás das pálpebras fechadas e limitei meu senso
Construí, por fim, quem sempre fui
Tirei as correntes que feriam meus calcanhares
E decidi que daqui em diante andarei livre no desconhecido
Irei encarar meu caos e escuridão
Sem que precisem virar luz
Expurgarei meus demônios por entre os dentes
Serei meu caos em forma de verso
Mariana Bernardes
"Construí, por fim, quem sempre fui" maravilhoso, mari!
ResponderExcluirmaravilhoso mesmo!!
ResponderExcluir