quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Budapeste


Voamos alto e além
Para Budapeste
Eu vou sozinha
E você fica
Meu avião
Que nem me pertence
Vai ao chão
Cai no mar
Não tenho como respirar
E tu sentes
Também perde o ar
Mas fui sozinha
Foi minha vontade
Não te dei chance ou oportunidade
Deixei-te aqui
Pois sabia que ias lembrar de mim
Quando estivesse lá em Budapeste
Porém me fui
Sem um ultimo adeus
Sem palavras difíceis
Sem você
Eu fui
E não volto mais
Agora sou completamente sua
Não tenho como pertencer
A mais ninguém
Nos encontraremos nos sonhos
Que tive contigo
Que teve comigo
Lá em Budapeste
Estaremos a sonhar
Vamos nos encontrar
No meio destes caminhos

Mariana Bernardes

Um comentário:

  1. Olá Mariana, que comentário bonito o seu hein! Obrigado! Aquele livro foi feito para ser um corpo aberto mesmo, sem barreiras com nada. Como chegou nele? Enfim, adorei os crânios com tinta roxa :-) colocarei no meu como link.
    Um beijo,
    Pedro Lago

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