Há dois anos atrás conheci Thereza no Corujão da Poesia, que
ainda acontecia no Catete. Foi o evento da minha vida e também um grande
acontecimento. Lembro que na época já estava para lançar o Demasias, que devido
ao medo desisti de forma magistral. Mesmo assim naquele dia travei uma conversa
rápida com Thereza e ela foi muito gentil e solícita com aquela pequena
escritora excessivamente efusiva e produzida para o evento. No mesmo dia a
adicionei no Facebook.
Dois anos depois, menos efusiva porém igualmente medrosa
pedi que ela concedesse esta entrevista para meu tão querido blog e para minha
alegria ela, muito solícita, concordou.
Então, queridos amigos, tenho o enorme prazer de dividir com
vocês essa entrevista maravilhosa. Mas primei vamos às apresentações:
Thereza nasceu em São Paulo e logo foi passear: Boston,
Assunção e Montevidéu. Aos cinco anos veio para o Rio e aqui ficou até os
dezoito, com essa idade foi para São Paulo de novo. Fez vestibular para direito
na faculdade Mackenzie, onde foi convidada para fazer parte da redação do
jornal Análise do DCE da Universidade. Devido aos poemas que ali publicava
fundou um grupo de poetas mackenzistas.
O primeiro livro veio em 1980. Porém o início da carreira
profissional, em 81, estancou o processo criativo. Só em 92 Thereza retoma a publicação de
livros porque “parar de escrever eu nunca parei”. Em 99 ela retorna ao Rio e ao
ver eventos de poesia em franca atividade, funda um grupo de poeta, os
Descaravelados.
No ano 2000 lança a editora Ibis Libris, da qual hoje é
sócia diretora.
À entrevista!